Durante a audiência do recurso da Microsoft no caso da Activision Blizzard, os advogados da publicadora escancararam mais uma grande farsa do CMA.
De acordo com os advogados da Activision Blizzard, o órgão regulador do Reino Unido, o CMA, usou apenas quatro semanas para investigar os impactos da aquisição no mercado de jogos em nuvem. Nas outras 28 semanas, o órgão focou no possível impacto da fusão na concorrência no mercado de consoles, seguindo várias reclamações do PlayStation.
Vale lembrar que o CMA bloqueou a fusão da Activision Blizzard com o Xbox com o argumento de que “estaria protegendo o mercado de jogos em nuvem“, já que a Microsoft poderia excluir provedores rivais dos jogos da publicadora. Confira:
“A grande maioria do tempo gasto pela CMA, nas 32 semanas que passou investigando, 28 semanas foram dedicadas à sua primeira preocupação, de que houve ou haveria alguma conduta anticompetitiva em resultado se essa fusão fosse permitida no que diz respeito ao mercado de consoles.”
“O back-end das 32 semanas lidou com a história da nuvem. É claro que, no final das contas, ao contrário de muitas expectativas, eles decidiram que o lado do console estava bem. Não havia nenhum problema ali. E assim, no final das contas, a razão pela qual perdemos, é por causa de suas visões em relação à história do console.”
“À primeira vista, as conclusões notáveis. Eles são opostos um do outro, e pergunta-se qual seria o propósito disso [de bloquear a fusão] e por que alguém se comportaria dessa maneira, dado que encontramos o outro caminho que conhecemos.”
“Também é frontalmente inconsistente com a decisão tomada pela Comissão Europeia, que tem uma visão completamente diferente sobre o que se entende por ‘mercado’ e se há ou não alguma validade na proposição de que haveria problemas em relação ao streaming em nuvem.”
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