OPINIÃO: o Reino Unido barrou, mas isso ainda NÃO É O FIM!

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Desde segunda-feira, a Internet estava em grande movimentação com relação a compra da Activision Blizzard por parte da Microsoft. O caso é que a CMA, regulador do Reino Unido, marcou para dia 26 de Abril, a sua consideração final e isso mexeu com os ânimos de todos.

Ainda ontem, pensei em postar uma observação em meu Twitter (meio que tranquilizando os ânimos), exatamente frisando uma resposta positiva ou negativa, porém, para evitar ‘backlash‘ eu preferi não seguir, e infelizmente, deu no que deu.

Quem acompanha o processo, sabe da positividade que a comunidade nacional e internacional está exalando, e com certeza uma grande maioria ficou ‘desanimado(a)’ com o caso, mas isso não é o FIM!

Trago um ponto de vista (opinião) sobre a não aprovação da compra da Activision Blizzard pela CMA (UK). 

🚨🚨SEGUE O FIO!🚨🚨

Pra começar é importante analisar os fatores que levaram a CMA ter feito o que fez, e isso deixam duas coisas claro; A força da Sony no mercado Global (+Europeu) e a forma como Cloud ainda é um território desconhecido para reguladores.

Algumas semanas atrás, quando o CMA deu resultado favorável a Microsoft, concordando sobre a compra da Activision Blizzard não afetar jogos como Call of Duty em outras plataformas, e que esse campo não teria resultado nenhum caso quisessem barrar, deixaram claro que estavam analisando o mercado de jogos na nuvem, algo que ainda é ‘novo’.

Ao direcionar sua atenção para esse mercado, a CMA finalmente concluiu sua análise, utilizando a ‘carta do cachorro-vira-lata’ para atribuir a tecnologia Cloud da Microsoft em um cenário anti-competitivo. E é aqui que mora um problema! Jogos em nuvem já são uma realidade, porém, ainda mal explorados. A Microsoft, no seu caso, investiu na criação do xCloud, solução que permite que pessoas joguem títulos* do Game Pass através de qualquer dispositivo com apenas o uso de uma assinatura.

Seguindo essa metodologia, a empresa não ganhará tração necessária para emplacar milhões de novos consumidores em curto espaço, e para isso precisa do poder da ActBlizz para isso. Neste caso, a empresa claramente está abrindo as portas para a competição, e deveria receber suporte para tal atividade, permitindo que outros possam explorar os meios.

E aí, cabe a Sony, e outras empresas interessadas em explorar esse nicho, criarem e desenvolverem suas próprias soluções de jogos em nuvem, e não simplesmente barrar a compra, baseado em uma sistemática anti-competitiva de algo que mal existe.

Podemos citar um exemplo clássico; A TESLA, empresa do mundialmente famoso Elon Musk. O projeto dos carros elétricos não surgiu hoje, e não foi a TESLA que começou com isso, porém, foi ela que investiu e inovou, trazendo uma solução de ponta para suprir um novo nicho e demanda de mercado.

Agora imagina se os reguladores do mundo, chegassem pra TESLA e dissessem: “Vocês não podem existir, pois, a tecnologia que vocês estão vendendo caracteriza um monopólio, pois só vocês possuem“.

Claro, entendo que a TESLA não está comprando a FORD ou CHEVROLET para empurrar ainda mais seus produtos e carros elétricos, porém, a CMA basicamente se refere a compra da Microsoft como que ao adquirir a Activision Blizzard – tornará o mercado centralizado em uma única empresa. BULLSHIT!

Em tempo, acompanhei muitas reações dia adentro através das redes sociais, e vi uma boa parte bem desanimada, inclusive já questionando de forma complexa o posicionamento de Michael Pachter, um dos analistas de mercados mais famosos do mundo, e que ficou rapidamente conhecido entre os brasileiros, por apontar que a Microsoft não perderia a compra da Activision Blizzard.

Antes de criar uma guerra, vamos entender bem o que ele falou: Primeiro, extraído de um vídeo que legendei em Março, em uma de suas entrevistas, Pachter comenta que a Microsoft tem um caso muito forte, e que nenhum regulador tem como ganhar em CORTE, porém, existe sim a possibilidade de que isso seguisse para análise de um Juiz federal.

Outra coisa muito importante, é que Pachter também comenta que se o CMA ou União Europeia bloqueassem a compra em suas regiões, a Microsoft criará uma espécie de ‘subsidiária’ com um nome Activision Blizzard UK PLC, e essa empresa tocaria os negócios de forma paralela ao restante do mundo.

https://twitter.com/oleoizzo/status/1638346390513373185

Portanto, é importante olharmos para essa análise, e entender que a própria Microsoft, através de seus executivos (Brad Smith, Satya Nadella, Phil Spencer), estão constantemente elaborando seus pontos de vista, e deixando a indústria atualizada sobre o próximo passo, que é algo que já estamos observando a um bom tempo.

A Microsoft terá sim, uma batalha, porém, ainda precisa passar por outros dois reguladores – União Européia e FTC – para alinhar todo o processo e atuar de forma global. Perde-se uma batalha, mas não a Guerra!

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Leozera
Leozerahttps://centralxbox.com.br
Natural de São Paulo - BR, atualmente morando na Florida - USA, tem mais de 20 anos de experiência com Marketing, ama música, toca bateria e seu principal hobby são os games.
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