Chegou a hora de você dar uma chance ao VR!
O conceito de ‘realidade virtual’ não é nada novo, e suas origens remontam ainda da primeira metade do século XX. Na década de 1970, foram fundadas as bases do VR – sigla para virtual reality, do inglês – como conhecemos, chamado à época de ‘realidade artificial’, trazendo o mesmo objetivo de mesclar recursos eletrônicos para a criação de um visual imersivo.
Chegando ao século XXI, a realidade virtual encorpou e ganhou novos dispositivos e usos, mas ainda mantendo a ideia da imersão em um ambiente totalmente digital. Um dos mercados que lança mão da tecnologia é o de games, e nos últimos tempos, o VR passou a desempenhar um papel mais relevante no mundo dos jogos; algo que ainda pecisa crescer muito para aproveitar todo o potencial do recurso.
A realidade virtual nos games
A realidade virtual pode realizar um sonho bem antigo no mundo dos games: transformar o ‘jogo’ em uma experiência amplamente sensorial e com movimentos do próprio corpo humano. E os produtos das primeiras fases do uso da tecnologia se concentram exatamente nesse tipo de plot.
Uma série de jogos partiram do pressuposto de propiciar ações simples, mas incomuns à rotina dos consumidores. Em uma franquia top do Xbox, por exemplo, o player espera gráficos incríveis ambientados em uma selva deserta, com jogabilidade extraordinária e recursos avançados. Porém, em um game de realidade virtual, andar por uma corda suspensa em um prédio de 29 andares pode ser uma experiência e tanto.
Dessa maneira, a realidade virtual transforma o ‘simples’ dos games em algo incrível, justamente por posicionar o corpo humano fora do lugar comum do dia a dia e criar um ambiente até desinteressante para o controle wireless, mas muito atrativo para movimentos e para sensações ‘reais’.
Mais possibilidades para a realidade virtual
Com essa ideia de ‘simplicidade’, o mercado de games aposta em títulos como The Golf Club, que apenas simula movimentos e situações de um jogo real de golf. O futebol, o basquete e o vôlei são esportes que também oferecem boas franquias. Outra trend é a criação de ‘espaços de convivência’ para conectar usuários, caso de Rec Room, lançado para as plataformas da Microsoft.
A realidade virtual pode ir mais fundo na criação de espaços. Apenas imagine, por exemplo, ter uma experiência quase real de estar em um dos melhores cassinos sem sair de casa, onde você possa andar pelas mesas, escolher algum dos jogos e interagir com outras pessoas, tendo uma experiência muito imersiva e gráficos visualmente potentes.
Para ganhar os usuários mais exigentes, a realidade virtual precisa ir além; o que já vem tentando fazer nos últimos tempos. Títulos como Space Stalker, Batman: Arkham VR e Skyrim VR mostram mais complexidade gráfica em plataformas distintas. Porém, para conquistar o mundo de vez, apenas a qualidade de imagem não é suficiente.
Quais os próximos passos?
Por mais que a experiência sensorial possa ser incrível, o mundo ainda não quer a realidade virtual. O principal motivo é que os gadgets são completamente desajeitados: óculos desconfortáveis e grandalhões, exigindo um processo chato e trabalhoso para se conectar ao jogo.
Game esse que, por sua vez, em muitos casos não passa tanto de uma atividade recreativa para se gastar o tempo, ainda bem distante da complexidade narrativa de um Halo ou Gears para console, por exemplo. Tudo ainda com um alto preço, já que um Samsung VR nas versões mais rasteiras chega próximo dos R$ 1.000.
Por isso, a conta para o consumidor final ainda não fecha: custo, desajeito e experiência rapidamente esgotável. Além de comprar um óculos para jogar um game ou outro, os usuários ainda preferem investir em bons consoles ou em verdadeiras máquinas de desktop.
Porém, a partir do momento em que sanar esses problemas, a realidade virtual tem tudo para deslanchar no mundo dos games, já que dará ao jogador possibilidades amplas de imersão, experimentação e interatividade. Mas para isso precisa ultrapassar a barreira da ‘diversão descompromissada’ para atingir o patamar de uma mudança real em todo o cenário de jogos ao redor do planeta.
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