Análise: ONRUSH

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Bem-vindo a ONRUSH, o primeiro jogo que acelerar muito é importante, mas ficar em primeiro não quer dizer nada!

Sim, é isso mesmo que você está lendo, a pegada de ONRUSH é pé em baixo, jogar os oponentes para fora da pista e encarar desafios em um dos jogos arcade de corrida mais divertidos e inovadores dos últimos anos.

DNA de MotorStorm

Há alguns anos atrás, a Sony comprou o britânico Evolution Studios, criadora da série WRC (do 1 ao 4 e o Rally Evolved) e também criador da série MotorStorm, que nasceu e morreu praticamente no console Playstation 3 (tem um de Vita também e é excelente!). Com o Playstation 4 a empresa ficou incumbida de fazer Driveclub, que bem… não deu muito certo. 2015 e 2016 foram anos caóticos para a empresa, que teve metade do seu staff cortado e depois foi fechado. A Codemasters foi lá e trouxe quase todo mundo para dentro de casa incluindo Paul Rustchynsky, uma das cabeças do Evolution, e fundou um novo estúdio apelidado de Codemasters Evo, responsável por nada mais, nada menos que… ONRUSH.

ONRUSH tem muita coisa que fará os jogadores se lembrarem de MotorStorm: Estilo de câmera, jogabilidade, trilha sonora e principalmente os circuitos. ONRUSH se diferencia por ter mais cores, muito mais velocidade e dinamismo, ficando mais próximo da série Burnout nesses fatores, e ainda um design dos veículos bem fora do comum, mas que rementem muito carros reais.

Rushando no meio do Chaos

O jogo possui 8 classes de veículos, sendo distribuído em 4 tipos no geral. Cada classe possui poderes únicos, mas o modelo/aparência não muda apenas em textura, há visuais bem distintos dentro de cada classe. Os veículos ultra-leves, ou motocicletas, são das classes The Blade e The Outlaw. Já a classe de veículos leves, ou +- buggys, são das classes The Vortex e The Charger. A classe de veículos médios, ou carros comuns, são das classes The Interceptor e The Dynamo. Já os veículos pesados, ou SUVs, são das classes The Titan e The Enforcer. Essa variação de “peso” é o que fará o jogador se dar bem (ou não), acertando os oponentes. Os veículos mais leves terão mais aceleração e são fáceis de se manter na frente, mas dependendo da prova, escolher bem o veículo é importantíssimo inclusive pelos poderes de cada um.

Como falei acima, vencer não quer dizer nada. O jogo é dividido em quatro tipos de disputa que variam bem o estilo que o jogador irá encarar cada prova. E independente se está jogando sozinho, com os amigos ou contra outros jogadores, os modos são os mesmos:

Overdrive: O modo Overdrive é o mais próximo de um jogo de corrida convencional. Usando o boost do carro, o jogador e os companheiros de equipe precisam ficar na frente e acelerando o máximo que der. Uma pontuação vai crescendo e o objetivo é conseguir chegar a pontuação máxima primeiro.

Switch: Nesse modo, o jogador possui 3 vidas e precisa sobreviver, e eliminar seus concorrentes. Se esgotar as 3 vidas o jogo continua, mas o time que perder todas as vidas primeiro, perde. Só que, não é tão simples: Cada vida é distribuída em um tipo de carro (ultra-leve, leve e médio) e quando acabar a vida o jogador pode jogar apenas com o pesado, o que facilita bastante eliminar os oponentes.

Countdown: Estreitos portões se formam através dos estágios e a equipe que passar dentro deles em maior quantidade e na frente dos concorrentes, ganha a prova. O contador da prova é em tempo, então a equipe que zerar esse tempo, perde a prova.

Lockdown: O modo mais difícil do jogo. Imagine uma espécie de “Capture The Flag” com carros. Uma área circular se forma na frente de todos os concorrentes, a equipe que ficar mais tempo dentro dessa área e no tempo determinado, ganha a prova. Se um piloto chegar e permanecer na área, são contados 5 segundos e pronto. Se um piloto de cada equipe ficar na área, o tempo zera e a área fica neutra até outro corredor chegar, portanto quanto mais gente dentro desse pequeno círculo, melhor (e é por isso que é bem difícil).

Cada classe de veículo tem um jeito de carregar a barra de Rush, que é o especial de cada carro. No Rush, cada classe possui poderes específicos especiais como um caminho de fogo letal (Blade), ficam mais fortes ao atingir o oponente (Charger) ou até criam-se barreiras que brecam os oponentes ao se passar por elas (Titan). Além dos poderes, os veículos ficam também mais rápidos com uma espécie de Nitro.

O jogo possui uma tecnologia chamado The Stampede, e que é uma das críticas principais que eu tenho do jogo. O Stampede faz com que todos os competidores fiquem bem próximos uns dos outros para deixar o jogo bem dinâmico. O problema é que às vezes o espaço é muito curto, e se ficar para trás, é impulsionado para frente pelo próprio jogo. Isso irrita bastante dependendo da prova.

As fases, ou circuitos, são bem distintos e feitos para ficar sempre em movimento para lá e para cá. Rampas, elevações, árvores e pedras dificultarão ou ajudarão na disputa de cada jogador. Esses estágios ainda possuem leves variações com provas de dia, noturnas (e que não se enxerga quase nada), na neve (que escorregam mais) e com chuva. Normalmente as provas possuem mais de um desses fatores juntos, como uma prova começando de noite e acabando de manhã, ou pegar uma nevasca e depois terminar a prova sem neve.

Jogabilidade

Com controles precisos, ONRUSH não apresenta sequer algum problema nessa parte. Na verdade, ele é tão bom, que é diretamente relacionado ao quanto você vai jogá-lo, ou seja, muito! Tudo é bem simples, acelerar quase sempre, dedo no Boost o tempo todo, se preocupe sempre em saltar rampas ou acertar os buchas de canhão (participantes que só servem para apanhar) e assim sempre manter o Boost ativo. Virar é perfeito e se acostumar com o controle é bem fácil, em poucos minutos é possível fazer belas manobras, tirar fina dos obstáculos e ainda eliminar os concorrentes.

Gráficos & Som

Visualmente o jogo traz um detalhamento muito bom. Os cenários não são nada demais, mas que nem serão admirados direito por conta da velocidade do jogo. Os modelos de veículos são muito legais, uma versão mais agressiva dos carros da realidade, além de possuírem umas texturas com um design muito legal.

O som é muito bom também, toda a trilha sonora conta com eletrônicos famosos e que empurram bem a jogabilidade, casando perfeitamente. Os efeitos sonoros são muitos bons também, desde os sons dos carros, como outros efeitos, são muito bem caprichados como tudo o que a Codemasters sempre faz.

Conclusão

ONRUSH é uma grata surpresa em todos os aspectos. É divertidíssimo jogar sozinho a campanha, melhor ainda trazer alguns amigos para jogar cooperativo ou ainda encarar um versus contra outros jogadores. As partidas online andam cheias de gente procurando por desafios e diversão, e o jogo roda lisinho, chega a ser inacreditável como é bom o multiplayer do game. A variação de provas e pistas é bom, mas poderia ter mais opções nos dois sentidos. A trilha sonora empurra o jogo muito bem, que combinam com o visual e estilo do jogo.

ONRUSH está disponível para PS4 por R$ 229,99 na versão básica e R$ 287,50 na versão Deluxe Edition. E para Xbox One por R$ 249,00 na versão básica e R$ 279,00 na versão Deluxe Edition.

  • O jogo foi analisado em um Xbox One, com uma cópia gentilmente cedida pela Codemasters.

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Leozera
Leozerahttps://centralxbox.com.br
Natural de São Paulo - BR, atualmente morando na Florida - USA, tem mais de 20 anos de experiência com Marketing, ama música, toca bateria e seu principal hobby são os games.
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