Análise: Monster Hunter: World

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Mergulhe neste épico durante a pré-história e tente fugir da complexidade do desafio

Monster Hunter: World é um jogo no estilo aventura-role-playing desenvolvido e publicado pela Capcom. O título foi lançado em janeiro de 2018 para PlayStation 4 e Xbox One, e tem uma versão para PC programada para chegar no final do ano. análise monster hunter world

A série Monster Hunter sempre foi bem recebida e aclamada por todos fãs de games, desde os primórdios de 2004 quanda lançado no Playstation 2, de lá pra cá a coisa só melhorou e, desde o anúncio do jogo na E3 de 2017 todos nós ficamos em frenesi com as supostas novas funcionalidades e melhorias. Mas, será que o jogo cumpre o que promete? O Universo analisou com muito cuidado o Game, e, é a partir de agora que você confere como foi a nossa experiência.

Relembre: 5 Dicas de Monster Hunter World

São poucos os jogos que possuem tamanho retrospecto do período Jurássico, emblemados e representados com fidelidade a uma combinação ecossistêmica, onde natureza, fauna e flora possuem tamanha riqueza.

monster_hunter_world_2Segundo a ciência (e a história) o mundo já fora habitado pelos Dinossauros, e, um pouco “diferente” dos atuais tempos, animais dos mais variados tipos e tamanhos, pequenos ou gigantescos, batalhavam para sobreviver em uma terra sem lei. Imagina duelar contra um Tiranossauro Rex ein?? Era a lei do mais forte.

E o porque raios nós estamos falando de algo real, sendo que essa é a análise de um jogo? Nós explicamos!

Imaginem que em algum momento da história, nós Homens, tivéssemos batido de frente contra os Dinossauros, será que teríamos a mesma sorte? Talvez sim, talvez não. O fato é: Os Homens teriam uma certa vantagem dita pela superioridade em número e pela inteligência aplicada na criação de ferramentas e utilização de armas cada vez melhores e adaptadas ao tipo de criatura que teriam de enfrentar.

Agora imagina isso passando tipo, no Discovery Channel. Imagina os vídeos mais incríveis da semana? Um grupo de malucos tentando capturar um Pterodáctilo? O processo de captura seria algo do caralho, não é?? E é ai que Monster Hunter entra: O game proporciona esse pedaço que nunca aconteceu na história da humanidade, em formato de game.

Monster Hunter: World não é fácil. O jogo conta com sistemas complexos, e, ainda exige de todos nós jogadores um investimento com tempo e conhecimento. De qualquer forma, parece que você passará mais tempo a lutar com monstros do que a lutar por esquemas de controle arcaico, mas mesmo assim, a complexidade do seu todo gerou até uma bordão aqui no QG do Universo, chamamos isso de “Universidade Monster Hunter“. Sim, precisamos de um curso pra entender tudo.

monster_hunter_world_1No jogo, seu principal inimigo é Zorah Magdaros, uma besta incrustada pelo magma do tamanho de um arranha-céu, e para ter a oportunidade de matar essa coisa significa destruir uma cacetada de monstros, cada um lindamente caracterizado, acumulando gradualmente a habilidade e o equipamento necessários para uma batalha épica.

No jogo, assumimos o papel de um Caçador, encarregado de ‘tumultuar’ os dinossauros que vagam no seu habitat em um dos vários espaços ambientas. Se for bem sucedido, o jogador é recompensado de várias formas, desde pontuação, itens do monstro e outros elementos que são usados para fabricar armas e armaduras, entre outros equipamentos.

Cada Monstro gigante que você matou, seja no meio da floresta ou na calada de uma gruta é super distinto, graças aos visuais únicos e as diversas formas em que um animal pode ser aniquilado. Você não vai esquecer (assim como nós), a primeira vez que você tem que caçar um Pukei-Pukei – um pássaro verde gigante com um rosto fofinho – mas que cospe veneno e usa sua língua maciça como uma arma. Que emoção! E FILHADAMÃE, como corre, parece o Usain Bolt.

monster_hunter_world_3Os monstros têm um estilo estranho de movimento que os torna únicos. Durante a luta os bichos vão babar quando você os envenenar, ou correr se estiverem tomando um cacete. Esta característica por si só oferece muitas promessas de batalhas se ramificando de maneiras inesperadas.

O loop principal do jogo faz com que o jogador crie equipamentos adequados para poder caçar monstros mais difíceis, que por sua vez fornecem peças que levam a uma engrenagem mais poderosa. Os jogadores podem caçar sozinhos ou podem caçar em grupos cooperativos* de até quatro jogadores através dos serviços multiplayer* do jogo.

Já que os Monstros são variados, as armas também seguem o mesmo princípio. Existem 14 classes de armas diferentes no Monster Hunter: World, e cada uma age diferente, como se você estivesse mudando a sua classe de jogador toda vez que escolher uma nova. Por algum motivo eu escolhi espada e escudo, e foi particularmente satisfatório para usar desde o começo do jogo até o momento que entendi que precisava aprender como melhorar ou adquirir coisas novas.

Aqui começa o estudo: Jogar com amigos, ou analisar como outros caçadores lidam com uma arma também é uma boa lição, e uma das muitas vantagens de jogar com um grupo com 4 pessoas*. MAS, é aqui que o FREIO DE MÃO*** foi puxado com força e por isso que usamos os asteriscos anteriormente para “Multiplayer e Cooperativo”

monster_hunter_world_4Da pra jogar o game sozinho? Sim, se você for um cara que gosta de jogar sozinho, ou que prefere amizade de Gatos ao invés de humanos, sim, é pra você. MAS, em contra-partida, o jogo CLAMA pelo modo cooperativo. Quase, QUASE, QUASEEEEE, todas as missões no Monster Hunter: World foram feitas para permitir um grupo de até quatro jogadores, e garantimos, o multiplayer cooperativo não é nada fácil de se executar e na nossa opinião é muito mal feito.

Calma, nós vamos explicar melhor!

Aqui na equipe do Universo, nós adquirimos o Monster Hunter: World com a ideia de fazer várias Lives e Gameplays para vocês. Já que o jogo permite até 4 pessoas em Coop, vamo que vamo não é?

Começamos o jogo, e de cara, aquele tutorial básico que você precisa chegar até certo ponto do jogo para liberar o Multiplayer. Até ai tudo bem, jogos como Dying Light ou The Division possuem a mesma semelhança. O fato é que após liberar a opção, ninguém sabia onde raios tinha que ir para juntar os 4 amigos na mesma partida. Tentamos as ações básicas como convidar o grupo para o jogo, mandar convite individual pelo menu do videogame ou através do jogo, e NADA!

Tentamos o sinal de SOS – que é o único tutorial que você vai passar obrigatoriamente para liberar o multiplayer – e nada, alias, deu certo, apareceram uma porrade de jogadores aleatórios na partida. Tudo tava tão confuso, tivemos que recorrer a guias na internet. Pelo Amor CAPCOM!

Depois de quase 3 horas tentando aprender sobre o Modo Cooperativo, eis que alguém descobre que era preciso. EU JURO, não vou mentir, era mais fácil decorar TODOS os Fatalities de todos os jogos da série Mortal Kombat, do que fazer essa sequência da NASA de Monster Hunter.

Pra resumir, você precisa ir no Painel de Missões que fica na cidade – onde você se encontra com diversos NPC’s do jogo – criar uma missão, POSTAR a missão no Painel, convidar os amigos, iniciar a partida, e depois de iniciado ai SE a missão for Cooperativa, seus amigos podem entrar, caso contrário você tem que jogar sozinho. PORRA CAPCOM? Ta de brinqueixon?

Quer dizer que não é só eu enfiar meus amigos no jogo e começar a pancadaria? Tenho que saber se a missão é ou não cooperativo e depois fazer um monte de combinações malucas para que eles possam entrar na partida? PQP. BROXANTE!

Outra coisa que também conta muito negativo no jogo. Por varias vezes, se você está avançando na história, e alguém te convida para algo, se você não salvar ou passar por ponto de controle, você vai PERDER de onde parou, caso dê PAU no carregamento do jogo, e olha que da muito.

Outra: Se eu você tem que assistir a um cutscene em uma questão de história principal, todos os outros jogadores são obrigados a aguardar para se juntar à missão até depois de terminar. Sem choradeira, algumas cenas duram até 10 minutos, ou seja PIPOCA e REFRI, senta e aguarda.

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Ahh você quer saber sobre os gráficos? São bem legais, um estilo próprio, quase um Mangá-meio-longe-de-tudo. Ahh, você quer saber da qualidade gráfica, 1080P, 4K essas coisas? São lindos, gráficos bem condizentes com a proposta do jogo.

Em alguns momentos os gráficos se misturam em uma quantidade enorme de elementos na tela, e fica difícil identificar o que é Monstro, o que é amigo, o que é Floresta. Em outros casos a qualidade chega a nos dar nostalgia pela quantidade de detalhes no jogo. Não chega a ser um Supra Sumo, mas é atraente.

A qualidade sonora também foi super trabalhada pela Capcom. Dar vida aos bichanos e proporcionar as batalhas épicas com tanta fidelidade foi sensacional. Ponto negativo apenas para falhas de sincronização de falas entre personagens, onde a voz não sai, apenas é possível acompanhar pela Legenda.

Atingir o Monster Hunter, na mente de alguns jogadores, é uma dedicação especial, semelhante a gostar de esqui cross-country ou de assistir toda saga Crepúsculo num fim de semana. Você admira as pessoas que fazem isso, mas você também suspeita que eles possam ser implacáveis masoquistas.

Depois de tudo isso, ainda sim devo jogar o Monster Hunter: World, mesmo se você nunca teve contato com a franquia? Sim, o faça. Talvez espere por uma atualização para ver se a questão multiplayer melhore, ou simplesmente compra e tente se divertir, afinal os jogos são feitos para isso.

Monster Hunter: World já está disponível na Microsoft Store por R$249,00 e na PlayStation Store por R$249,00.

análise monster hunter world

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Leozera
Leozerahttps://centralxbox.com.br
Natural de São Paulo - BR, atualmente morando na Florida - USA, tem mais de 20 anos de experiência com Marketing, ama música, toca bateria e seu principal hobby são os games.
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