Dark Souls III: Análise

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Dark Souls III foi desenvolvido pela From Software e co-realizado por Hidetaka Miyazaki, o criador da série. Dark Souls III recebeu aclamação por parte da crítica especializada. Os elogios focaram-se sobretudo nos visuais e nas mecânicas de combate, fazendo lembrar o ritmo rápido de Bloodborne (exclusivo de PS4), jogo anterior da From Software. No website de análises agregadas Matacritic, a versão Microsoft Windows conseguiu a pontuação de 90/100, o que indica “aclamação universal”.

Conhecendo um pouco mais sobre a história

Dark Souls III, como seus antecessores, gira em torno da primeira chama, e o ciclo de luz e escuridão. Seu personagem, um Inaceso (Unkindled Ash), precisará encontrar e trazer de volta os 4 Senhores do Cinder para seus tronos no Santuário Cinéreo, para conectar-se a Chama mais uma vez. Os Senhores do Cinder referem-se aos guardiões da chama e eles (possivelmente), estão ligados de alguma maneira a Chama, juntamente com Gwyn (último chefe do primeiro Dark Souls). No entanto, eles morreram e Gwyn foi reconhecido como o único Senhor da Cinder. Agora os Senhores de Cinder renasceram, mas eles não deixaram seus tronos, e cabe ao Unkindled Ash restaurá-los, de volta para seus tronos. Há cinco Senhores da Cinder (Chama), Aldrich Saint of the Deep, Yhorm o Gigante, Farron e seus Abyss Watchers, Holy King Lothric e Ludleth the Exiled.

dark_souls_3_wallpaper_46_1920x1080Basicamente seu personagem, um Inaceso, é um ser que perdeu a chama da vida e foi jogado em um mundo onde a luz praticamente deixou de existir. Nesse mundo o fogo já quase desapareceu completamente e seu personagem é o escolhido para, recuperar sua alma escura que é a humanidade e quebrar o ciclo, ou continuar o ciclo.  A história do game, assim como em todos os jogos da série Dark Souls, está embasada em um contexto muito abrangente. Não existe propriamente uma história contada de forma cronológica ou por capítulos. Dark Souls III traz novamente o conceito de lore. O universo do game é extremamente rico e muitas informações são encontradas em conversas obscuras com NPC´s, participando ou não de Covenants e nas próprias descrições dos itens em seu inventário. Cabe ao jogador reunir informações e, através delas, ter seu próprio entendimento sobre a história.  O jogo tem inúmeras referências aos antigos jogos da série, portanto para aqueles que não tiveram a oportunidade de jogar nenhum jogo da série, será bastante complicado compreender essas referências. As escolhas que seu personagem pode fazer são inúmeras e os caminhos a seguir durante todo o jogo são muitos. Portanto, não será difícil você terminar o jogo tendo deixado para trás muitas quests, enfrentar chefes secretos ou determinar o destino de alguns NPC´s. Para quem ainda não jogou nenhum game da série, muitas referências vão passar despercebidas.

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Gráficos e jogabilidade

Este é de longe, o jogo mais bonito de toda a série. Os efeitos de luz, sombras e magias são maravilhosos. Os cenários são impecáveis e muito bem detalhados. Os detalhes das armas e armaduras, inclusive a dos inimigos, é assustadoramente impressionante. Os efeitos na movimentação de detalhes nos cenários, como por exemplo, cortinas rasgadas, movimento da água, partículas e folhas caindo são realmente muito bem feitos. O mundo do jogo está lindíssimo e dá vontade de explorar todos os seus cantos.

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Já  jogabilidade está mais afinada do que nunca. Dark Souls III prova que conseguiu pegar todos os pontos positivos dos outros games da série e balancear absolutamente tudo. É na jogabilidade que o game apresenta as maiores diferenças em relação aos seus antecessores. Houve uma clara influência da jogabilidade de Bloodborne, o que deixou o jogo mais rápido, mais ofensivo. Agora a opção de ignorar completamente seu escudo para deixar as duas mãos livres para segurar armas tornou-se uma opção extremamente viável. Para alguns jogadores acostumados ao estilo mais cauteloso dos jogos anteriores, pode parecer arriscado andar sem um escudo, mas o risco chega a compensar. O que importa é que dessa vez, o jogo está mais “completo” no tocante aos desafios apresentados pelos inimigos. Portanto, apesar de ter ficado mais ofensivo, Dark Souls III vai te desafiar em todos os níveis de habilidade e às vezes um escudo tradicional não será uma má idéia, já que você não poderá gastar toda sua barra de stamina “rolando”.

Outra importante novidade que o jogo tras é uma nova barra de PF (magia). Agora, além de administrar sua barra de stamina, suas magias, milagres e piromancias tem sua própria barra de consumo. Este detalhe tras novas opções de alternância entre seus ataques na hora de encarar os inimigos, especialmente contra os chefes. Aliás falando em chefes, Dark Souls III conseguiu se superar. Essa nova turma de chefes são espetaculares e alguns realmente desafiadores. Um exemplo é a Dançarina do Vale Boreal que realmente fará você “dançar” muitas e muitas vezes. Além dos chefes, os inimigos que encontramos durante as fases são mais perigosos e traiçoeiros. Alguns são aparentemente fáceis mas escondem algumas transformações que os deixam muito mais fortes e perigosos enquanto outros vão te levar para emboscadas fatais.

dark_souls_dancer.0Música

É outro ponto que não podemos deixar de destacar. Geralmente as músicas de todos os jogos da série são sensacionais, mas Dark Souls III mais uma vez conseguiu se superar, fazendo com que alguns momentos do game, principalmente durante batalhas contra os chefes, sejam realmente épicos. A trilha sonora do jogo foi escrita por um timaço que já trabalhou com a série. Foi inicialmente composta pelo compositor de Dark Souls II e Bloodborne, Yuka Kitamura, e interpretada pela Orquestra Filarmónica de Tóquio. Outras músicas adicionais são do compositor de Dark Souls, Motoi Sakuraba e, a cereja do bolo,  ficou com a composição de um tema para cada chefe, que asinada por Tsukasa Saitoh e Nobuyoshi Suzuki.

Multiplayer

Tanto o sistema de co-op quanto o de PvP foram melhorados significativamente. Agora, ao contrário do que foi em Dark Souls II por exemplo, onde invocar um fantasma para o co-op era limitado pelo nível do personagem, em Dark Souls III esse sistema passou a ser diferente. Assim como em Bloodborne, agora é possível definir uma senha específica para encontrar mais facilmente um amigo. Basta que os jogadores definam uma senha comum para ambos. Dessa forma, o jogo permite que você invoque amigos para ajudar independentemente do nível do personagem com apenas uma ressalva. Se o nível do amigo invocado for maior que o do jogador que invoca, o jogo reduz o nível ao do jogador mais fraco, no caso quem está invocando.  Já no PvP foram feitas algumas mudanças em relação aos Covenants aos quais os jogadores possam estar atrelados. Existe até a possibilidade (dependendo do Covenant) de você ser invocado para ajudar e quando seu invocador menos esperar, você pode traí-lo. Ambos os modos multiplayer funcionam muito bem e são extremamente divertidos.

PvP

Veredito

Com absoluta certeza Dark Souls III é o melhor e mais completo jogo da série. Um verdadeiro deleite para os fãs da série e uma excelente oportunidade para os novos jogadores. Um game que se mantém fiel às suas raízes mantendo uma dificuldade acima da média, trazendo novos e importantes elementos que melhoraram a jogabilidade e inimigos extremamente desafiadores. Sem dúvida alguma um fortíssimo candidato a jogo do ano. Recomendo. Aliás quem estiver a fim de jogar me adiciona aí na Live hein.

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Leozera
Leozerahttps://centralxbox.com.br
Natural de São Paulo - BR, atualmente morando na Florida - USA, tem mais de 20 anos de experiência com Marketing, ama música, toca bateria e seu principal hobby são os games.
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Trazendo um nível de desafio que mantém os padrões da série e novos elementos na jogabilidade, Dark Souls III é, sem dúvida alguma, um game primoroso. Recomendadíssimo.Dark Souls III: Análise