Onde os Eikons Decidem o Destino do Mundo
Desenvolvido e publicado pela Square Enix, Final Fantasy XVI é uma aventura de ação frenética que vai fazer você se emocionar.
Final Fantasy XVI é um jogo que conta a jornada de Clive Rosfield, um guerreiro marcado por tragédias, que carrega o título de Primeiro Escudo de Rosaria. Seu dever? Proteger seu irmão mais novo, Joshua, o Dominante da Fênix. No entanto, uma catástrofe muda tudo. Em busca de vingança, Clive persegue Ifrit, um Eikon envolto em mistério e destruição.
Um jogo que por muito anos foi aquela parada de turno agora cada vez que passa se torna mais ainda um rpg de ação, para alguns saudosistas isso pode ser um problema, mas eu por exemplo prefiro muito mais o rumo atual da franquia, foi uma maneira que encontraram de atingir um público ainda maior mas sem perder aquela essência clássica da franquia.
Agora temos o famoso esmagar botões, onde é tudo muito frenético, muitos inimigos na tela e uma gameplay bem intensa que é de tirar o fôlego, claro que não poderia faltar os famosos Eikons, que conforme você vai avançando na história vão liberando novos poderes e habilidades para serem utilizados, além claro do sistema de melhorias de armas, e outras melhorias para deixar Clive ainda mais forte.
As batalhas com os Eikons são muito legais também, porque muda completamente a proporção do jogo e vira realmente uma batalha de titãs, ainda conta com alguns momentos que tem que apertar botões na hora certa para conseguir impedir um ataque inimigo ou dar um ataque, essa dinâmica também acontece quando você está diretamente na pele do Clive.
O mais importante na gameplay é saber combinar os poderes dos Eikons da melhor maneira para te ajudar na gameplay, e claro que existem vários upgrades que podem ser realizados, em alguns momentos o jogo parece até muito ”fácil” de tão poderoso que Clive fica, mas é aquela coisa satisfatória de se sentir super forte.
Podemos dizer que o jogo tem aproximadamente umas 27 horas se focar apenas na história principal, claro que isso pode aumentar muito caso vá fazer tudo que tem pelo mapa mas principalmente as side quests não são lá das mais interessantes e não geram tanto apego.
Em vários momentos jogando no Series S eu acabei sentindo quedas de frames, mas o mais estranho que era nas cutscenes e não nas batalhas, que por terem muitos poderes e partículas voando poderia ser algo que iria acontecer, mas não é algo que piora o jogo, só acaba sendo meio estranho mesmo, um gráfico bem bonito e do nada fica aquela cutscene toda estranha cheia de pixels na tela.
Um outro grande problema aqui são as missões secundárias, elas são completamente dispensáveis e a grande maioria é só para encher o jogo de conteúdo sem um padrão de qualidade, eu praticamente dropei praticamente todas depois que vi o ritmo que elas tomavam, ainda bem que a história é muito cativante e bem amarrada, porque se dependesse das secundárias seria um grande problema.
A trilha do jogo deixa tudo ainda mais divertido, sempre com aquelas músicas que funcionam de acordo com o momento do jogo, se você está no seu esconderijo buscando algumas melhorias para o personagem ou apenas andando atoa a trilha tem um tom, já nas batalhas muda completamente e se torna aquela coisa bem épica mesmo.
Final Fantasy XVI é um jogo que ficou ainda mais distante da franquia original, mas isso não quer dizer que seja algo ruim, agora temos exatamente um RPG de ação onde tudo é muito frenético, e virou praticamente um ”esmaga botões”, junto dessa gameplay frenética temos gráficos bem bonitos e uma história emocionante, uma combinação perfeita para um grande jogo, ele acaba deixando a desejar um pouco nas side quests mas nada que vai atrapalhar sua experiencia de um modo geral.
Final Fantasy XVI já está disponível na Xbox Store por R$ 249,50.