Acho que não existe uma pessoa que não ficou perplexa com as recentes decisões recentes da Microsoft – o Game Pass, que era um sonho acessível, agora parece uma piada cara para os brasileiros. Vamos dissecar o anúncio de outubro de 2025 e por que esses preços “atualizados” estão gerando revolta.
Em 1 de outubro de 2025, a Microsoft anunciou uma reestruturação completa do Xbox Game Pass, introduzindo os planos Essential, Premium e Ultimate. A ideia era oferecer mais flexibilidade, com migrações automáticas para assinantes antigos – Core vira Essential, Standard vira Premium, e Ultimate ganha extras. No papel, soa como uma evolução para mais jogos e benefícios, mas no Brasil, o foco caiu nos preços, que subiram de forma chocante, ignorando nossa realidade econômica.
As mudanças vêm com aumentos gerais que pegaram muitos de surpresa. O Essential (ex-Core) custa R$43,90/mês, o Premium (ex-Standard) R$59,90/mês, e o Ultimate R$119,90/mês. A Microsoft justifica com mais títulos (como 75 day-one por ano no Ultimate) e expansão do catálogo, mas no Brasil, onde o custo de vida já pesa, isso parece desconectado. É um salto que ignora inflação local e faz o serviço menos atrativo para quem busca economia.
O pior é no Ultimate: de R$59,90 para R$119,90/mês – um aumento de 100%! Como fã de videogames, entendo o valor agregado, mas dobrar o preço em um país com poder de compra limitado é bizarro. Isso afeta milhões que contavam com o serviço para acessar AAA sem quebrar o banco, transformando um “must-have” em luxo.
O novo Ultimate inclui “obrigatoriedades” como o Clube Fortnite (a partir de novembro, com Passe de Batalha e 1.000 V-Bucks, valor separado R$38/mês) e Ubisoft+ Classics (jogos como Ghost Recon Breakpoint, valor separado R$26,99/mês por plataforma). Como fã de videogames, questiono: por que forçar bundles que nem todos querem? É como pagar por extras não essenciais, inflando o preço sem opção de opt-out.
O Valor Aumentou para R$120, mas Poderia Ser Menor Sem Esse Bundle Forçado
O R$119,90 (arredondando para R$120) é inflado por esses bundles – sem Clube Fortnite e Ubisoft+, poderia ser R$60-70/mês, mais alinhado ao antigo. Como fã de videogames, vejo isso como uma tática para justificar o aumento, mas frustra quem quer só o catálogo base de jogos e multiplayer.
Incluir day-one como Call of Duty: Black Ops 7 faz sentido – é o que atrai assinantes hardcore. Mas embutir Clube Fortnite? Como fã de videogames, acho injusto: nem todo mundo joga battle royale, e forçar isso parece uma forma de subsidiar parcerias, passando a conta para o usuário brasileiro, que já lida com custos altos.
A Microsoft errou feio. Em vez de expandir acessibilidade, o aumento e bundles forçados alienam o público brasileiro, onde o Game Pass cresceu graças a preços competitivos. É uma estratégia global que ignora mercados emergentes, podendo frear o crescimento aqui.
Para amenizar, recomendo a assinatura anual: pagando de uma vez, sai por volta de R$720/ano (R$65-70/mês efetivo). Sugiro dividir conta com amigos ou família – assim, cai para R$32-35/mês por pessoa, mantendo o Ultimate acessível. Entre em contato com a Very Hard Games, e saiba mais.