Gray Zone Warfare é um shooter de extração em mundo aberto que aposta tudo no realismo e na jogabilidade tática. Você entra na pele de um operador de uma Companhia Militar Privada ‘PMC’ e é jogado numa ilha cheia de perigos — tem inimigos humanos controlados por outros jogadores e também uma IA que não dá moleza.
O lance é sobreviver, completar missões e sair com o loot que você conseguir juntar. O jogo tá em Early Access, ou seja, ainda tá sendo construído, mas já dá pra sentir o clima. É um jogo que te faz pensar antes de agir, sabe? Cada decisão conta. Você pode jogar nos modos PvE, ou PvPvE.
O nome, aliás, vem de um conceito militar real, o “Gray Zone Warfare“, que fala de táticas que ficam no meio do caminho entre paz e guerra total — tipo operações ambíguas, com cyber ataques ou forças indiretas. O jogo pega essa vibe e transforma em uma experiência onde você precisa ser esperto, não só bom de mira. Aliás, uma curiosidade, o jogo é ambientado em um vasto mundo aberto de 42 km² na República Democrática de Lamang, inspirado nas paisagens deslumbrantes do Laos.
O título atualmente está disponível apenas no PC (Steam), mas, aguardamos ansiosamente que ele possa chegar nos consoles (quem sabe?). Para quem se preocupa com o idioma em inglês, o jogo é localizado em português do brasil, mas não possuí dublagem. Não é o fim do mundo, até porque é um simulador que vai exigir muito mais o silêncio, do que a quantidade de diálogos vindas dos seus NPC’s.
Quem está por trás desse jogo?
Por trás de Gray Zone Warfare tá a Madfinger Games, um estúdio que você talvez conheça dos jogos mobile, como Shadowgun e Dead Trigger. Esse é o primeiro pulo deles pro mundo dos FPS táticos no PC, e parece que eles tão levando a sério. O que eu acho legal é que eles tão ouvindo a comunidade. Todo mundo que joga tá dando feedback, e a Madfinger vai lançando atualizações com novas armas, mecânicas e conteúdo. Isso faz uma diferença danada, porque mostra que eles querem entregar algo que os fãs de shooters táticos realmente curtam.
Como ele se compara a outros shooters táticos?
Agora, vamos colocar Gray Zone Warfare na mesa junto com os outros grandes do gênero. Pense em Escape from Tarkov, Delta Force e Arma. Tarkov é aquele jogo hardcore, com uma curva de aprendizado que assusta — você morre, perde tudo e volta pro zero. É intenso, mas nem todo mundo tem paciência pra isso. Delta Force é um clássico, mais focado em estratégia e trabalho em equipe. E Arma é quase uma simulação militar, com mapas gigantes e mil possibilidades.
O que Gray Zone Warfare traz de diferente? Ele pega um pouco de cada um desses, mas com um toque próprio. Primeiro, ele é mais acessível que Tarkov. Não é que seja fácil, mas a curva de aprendizado é menos cruel, o que abre a porta pra mais gente entrar no gênero. Segundo, ele foca muito no jogo em equipe e nas facções — você escolhe um lado e só pode jogar com quem tá na mesma vibe, o que cria uma sensação de união. E tem o mundo aberto persistente, diferente das partidas isoladas de outros jogos. Você tá lá, vivendo naquele ambiente, e isso te puxa pra dentro da experiência.
Agora, o que realmente me pega em Gray Zone Warfare é a experiência de jogo. O ambiente é absurdo de imersivo. Tem um sistema de clima dinâmico e um ciclo dia/noite que muda tudo — imagina planejar um ataque de noite, com chuva caindo, ou ter que se virar quando o sol nasce e te deixa exposto. As mecânicas são super-realistas: a balística é fiel, e o sistema de saúde é detalhado, tipo, se você leva um tiro na perna, não é só usar um medkit genérico, você tem que tratar aquilo direito. Isso força você a pensar taticamente o tempo todo.
E as armas? Cara, a customização é um sonho. São centenas de peças pra ajustar seu loadout do jeito que você quiser. Tem aquele medo de perder o equipamento, claro, mas não é tão esmagador quanto em outros jogos. Eles tão balanceando bem a dificuldade de conseguir itens top, então morrer não parece o fim do mundo.
Claro, nem tudo são flores. Como tá em Early Access, rolam uns bugs e problemas de performance. Mas a Madfinger tá trabalhando pra resolver isso, e a comunidade tá ajudando com feedback. Esse diálogo com os jogadores é o que me dá esperança. Se eles continuarem ouvindo e polindo o jogo, Gray Zone Warfare pode virar referência.
Então, pode ser o melhor do gênero?
Olha, eu aposto que sim. Ele junta realismo, acessibilidade e uma comunidade engajada de um jeito que poucos conseguem. Se a Madfinger mantiver o ritmo, ajustando o que precisa e trazendo mais conteúdo, Gray Zone Warfare tem tudo pra ser o novo rei dos shooters táticos. É um jogo que te faz sentir no controle, mas também te mantém na ponta da cadeira. O futuro parece promissor, e eu tô animado pra ver pra onde isso vai.
Você já pode adquirir Gray Zone Warfare através da Steam por R$129,90 ($39).