O esquadrão da Vanguarda vem aí!
Call of Duty: Vanguard está de volta com mais um título que dessa vez está nas mãos da Sledgehammer uma das 3 produtoras responsáveis pela série, que cuidou também de CoD: WWII,Advanced Warfare e ajudou por anos a Infinity Ward na franquia Modern Warfare.
A Sledgehammer optou por voltar com um cenário de Segunda Guerra Mundial e trás um modo história que acompanha uma equipe de especialistas que formam a Vanguard, uma equipe de soldados formada por profissionais de diferentes países e habilidades.
A campanha é um dos pontos que merecia mais atenção da equipe da Sledgehammer, se comparada a de Modern Warfare de 2019, a campanha do Vanguard está muito longe de ser algo empolgante ou emocionante para os fãs da série.
A impressão que passa é que a campanha só está ali para apresentar os especialistas cujo qual jogamos, pois estes, estão presentes nos 3 modos do jogo. Num geral, uma campanha rasa e se tirarmos acontecimentos históricos e locais marcantes que visitamos através de flashbacks na campanha, a história não encanta os fãs mais críticos.
O Multiplayer com mais conteúdo de todos os tempos!
Se tem uma coisa cujo qual a Sledgehammer deve se orgulhar, é sem dúvidas a quantidade de mapas e conteúdos dentro do multiplayer já no lançamento. Ao todo são 16 mapas disponíveis e todos os modos já conhecidos da franquia Call of Duty.
Mas a grande novidade aqui fica por conta da introdução Ritmo de Combate. Agora você pode filtrar a pesquisa de jogos para ter acesso a mapas com mais ou menos jogadores. Quer tiro, porrada, bomba e gritaria? Vá no modo de 12vs12, quer uma experiência mais cadenciada? Vá com o clássico 6×6.
E as novidades não param por aí, ainda existe um sistema de níveis individual para cada operador do game, que te permite uma gama de opções de personalização e jogabilidade, uma vez em que cada operador tem sua arma predileta e você ganha mais XP do que o normal se usar a arma preferida de algum enquanto joga com ele.
No geral o jogo ainda peca por não trazer grandes inovações, mas conteúdo é o que não falta e aí a pergunta vem: será que quantidade quer dizer qualidade?
O modo favorito de muitos voltou, mas voltou ”zumbi”, sem vida.
O Zombies está de volta em Vanguard e foi desenvolvido pela Treyarch, que aparentemente está super sobrecarregada de trabalhos. Entregou Cold War ano passado, trabalhou e continua trabalhando no Zombies de Vanguard e está desenvolvendo o próximo título Call of Duty para 2023, já que ano que vem é a vez da Infinity Ward.
Eu arrisco dizer que este é um dos se não o pior Zombies que entregaram em um COD em anos. Agora temos uma espécie de mapa com vários portais que te levam para atividades que acabam se tornando bem repetitivas e não tem uma objeção maior do que só cumprir o objetivo e voltar para onde tudo começou.
Basicamente existe um mapa central que funciona como um HUB para missões e neste mapa você tem alguns portais que te dão acesso a outros mapas para concluir estas mini missões que vão desde sobreviver que é o básico, até escoltar uma esfera e é basicamente isso. Enquanto no modo Multiplayer temos uma variedade enorme de mapas, o Zombies entrega poucas novidades e dá um grande salto para trás na franquia.
WWII como você nunca viu! Call of Duty: Vanguard
Uma coisa que devemos admitir é que este jogo está belo e muito bem acabado visualmente falando. Sombras, texturas e partículas dão vida ao universo de Vanguard de maneira primorosa e magnífica.
Call of Duty: Vanguard é tudo aquilo que Cold War deveria ter sido, mas soa mais como um tapa buraco do que um verdadeiro jogo da franquia Call of Duty. É nítido o foco que o estúdio deu ao Multiplayer, deixando de lado a campanha que é bem ruinzinha e também entrega um modo Zombies que parece que nasceu nos últimos dias do desenvolvimento de tão pouco conteúdo.
Certamente é um jogo para você ficar de olho nos próximos meses, mas por agora é uma experiência ainda em moldes.
Call of Duty: Vanguard já está disponível na Microsoft Store por R$319,00 em sua versão cross-gen.