Análise: Dead Rising 1 e 2 (2016)

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14/10/2016

Erro, não existe o grupo! Verifique sua sintaxe! (ID: 9)

Dead Rising 1 e 2 (2016) – Vale a pena?

Os remasters são a febre dessa geração. As desenvolvedoras não produzem novos títulos e, sim, reformam visualmente seu jogo de sucesso antigo. Porém, isso não é de todo ruim. Os jogos que deixei passar na era 360-PS3 consegui jogar e ter uma experiência digna da potência do One.

Um deles foi Dead Rising 1. Já havia jogado o 2 depois de ganhá-lo pelo Games With Gold (<3). Hoje, tive a oportunidade de analisar os dois títulos totalmente renovados. Isso graças a edição especial de 10 anos do primeiro game criada pela Capcom. E aí, para você que nunca jogou ou até para quem já jogou, vale a pena comprar? Confira agora a nossa análise.

Campanha – Dead Rising 1 e 2

O primeiro Dead Rising surpreendeu a todos. Estávamos acostumados com games de temática zumbi um pouco macabros ou de ação frenética e histórias complexas. Dead 1 tem uma história boa, inclusive o personagem principal Frank West é o mais querido da franquia. Entretanto, o foco do jogo é a liberdade que ele te dá. É muito engraçado.

dead-2 Por exemplo, o que você escolheria para enfrentar um zumbi: faca, pistola, pá ou uma banana? No jogo da Capcom é mais válido você pegar a banana, juntá-la com uma dinamite, fazer um cacho, colocar na cabeça de um manequim e jogar uma Carmem Miranda Explosiva e matar milhares dos mortos-vivos. Além da liberdade de trocar de roupa, que deixa o game ainda mais divertido. Isso serve para os dois títulos analisados.

Dead 1 remastered segue infelizmente com problemas da versão de 2006. Os loadings excessivos e demorados não foram retirados do jogo. Além disso, o jogo segue totalmente em Inglês. Um erro grotesco em pleno 2016.

Voltando a história de Frank West, ele é um jornalista que vai investigar um suposto surto zumbi em Williamette, EUA. Chegando lá, ele confirma a história se instala em um Shopping onde outros sobreviventes lutam pela vida. Dentro da instalação, ele tira fotos e ganha pontos por elas. Com essa pontuação ele sobre seu nível e desbloqueia habilidades, no maior estilo RPG.

O que você escolheria para enfrentar um zumbi: faca, pistola, pá ou uma banana?

Já no segundo game da franquia, se passa em Fortune City e o principal é Chuck Greene. Seu objetivo durante a história é manter sua filhinha Katey viva. Já que ela tem o vírus zumbi correndo em suas veias. O único impedimento para que ela não se torne um morto-vivo é o remédio Zombrex. Outra séria complicação afeta Chuck: em 72 horas o exército vai explodir a cidade a fim de exterminar a doença.

O mais interessante dos dois games são os múltiplos finais de acordo com o que se faz na campanha. Zerei os dois jogando de formas diferentes e mesmo assim, não consegui o final “verdadeiro”.

Gráficos

Em sua época, os Dead Risings eram muito bonitos. Sua direção de arte é fenomenal. A riqueza de detalhes até mesmo no game de 2006 é assustadora. Obviamente, limitada pelas especificações do console da época. Na versão atualizada, porém, foi apenas feito um polimento e uma melhora na iluminação dos dois jogos.

Em nossa jogatina, não enfrentamos nenhum caso de queda de quadros. Mas o delay, a demora, de renderização segue constante. As expressões faciais não são tão boas e a movimentação, principalmente no 1, é bem robótica.

Jogabilidade

O gameplay dos dois primeiros jogos da franquia de zumbi seguem a mesma linha. Terceira pessoa e ação. Como disse anteriormente, tudo pode se tornar uma arma em Dead Rising. É bem divertido também misturar alguns objetos e criar uma super arma.

Durante seu caminho, é possível encontrar “blueprints” que te dão novas possibilidades de armas montadas. E, como você está preso em um shopping, pode trocar de roupa a qualquer momento. Ficar apenas de roupa de baixo (feminina ou masculina) também é uma escolha. Apesar de não ser muito recomendado cuidar da sua filha de calcinha e sutiã.

Veredito

Dead Rising 1 e 2 são dois grandes jogos de suas épocas. A diversão é garantida, assim como as risadas. Principalmente quando se joga com um amigo online. As campanhas são bem roteirizadas e o gameplay flui bem. Mas… Suas remasterizações valem a pena? Talvez sim, talvez não. Com o preço atual, não vale. Porém, assim que abaixar um pouco, pode pegar que não se arrependerá!