Erro, não existe o grupo! Verifique sua sintaxe! (ID: 9)

Muito barulho se fez quando foi noticiado pela Digital Foundry que o novo exclusivo de Xbox, Quantum Break, na verdade corre em 720p e não com os 1080p prometidos.

Ontem, a produtora Remedy emitiu uma nota oficial explicando como funciona o modo de construção de resolução do jogo, que é afinal, composto por 4 frames intercalados com 720p cada:

“Os 1080p em Quantum Break são uma reconstrução temporal de quatro fotogramas anteriores a 720p 4xMSAA. Esta abordagem permite-nos ter pixeis de elevada qualidade em combinação com efeitos e shaders complexos, resultando num visual cinemático”.

O gameplay atual foi apresentado em várias coletivas para jornalistas durante conferências nos EUA e Europa e a reação a respeito da qualidade do jogo tem sido as melhores possíveis.

Daí, surge uma importante questão: Qualidade gráfica ou qualidade de jogatina?

Quantum Break tem arrancado suspiros da mídia por sua excelente qualidade gráfica, mesmo em 720p
Quantum Break tem arrancado suspiros da mídia por sua excelente qualidade gráfica, mesmo em 720p

Muito se tem questionado a respeito da briga entre gameplay x gráficos, mas afinal, qual deles é o mais importante? Qual das duas vertentes realmente interfere na experiência que teremos ao jogar?

No caso de Quantum Break, a Remedy fez questão de destacar que está em busca da melhor experiência em termos de estabilidade e gameplay, para que o jogador possa estar imerso por completo na experiência a que o jogo se propõe:

“Desde o início do desenvolvimento de Quantum Break, a coisa mais importante para a Remedy e a Microsoft tem sido criar uma experiência de jogo envolvente com qualidade artística superior. É por isso que a Remedy é reconhecida. Estamos confiantes de que temos conseguido isso, e não podemos esperar para ouvir o que os fãs acham”.

Quando enfim superamos a barreira da 7ª geração, começamos a esperar que o mínimo oferecido pela produtora seja um jogo com 60fps e 1080p, muito embora a maioria dos produtos finais que encontramos estejam abaixo dessas condições. Mas até que ponto isso pode efetivamente influenciar na diversão que o jogo pode proporcionar?

Gráficos realmente importam?
Gráficos realmente importam?

Acreditamos que o melhor dos mundos seja uma conciliação entre qualidade gráfica e artística. Entretanto, sabemos que a comunidade gamer e as produtoras ainda precisam amadurecer muito a discussão para chegarmos a um denominador comum. A conversa é longa e já ocorre há muito tempo, mas temos certeza que um dia conseguiremos o equilíbrio certo para termos a melhor experiência possível.

O que sabemos agora é que Quantum Break está com a missão de nos provar que acima da resolução, fps e motor gráfico, a qualidade artística, uma boa narrativa e um gameplay consistente podem transformar um simples jogo em uma verdadeira obra prima.

O Universo quer te ouvir: Qual a sua opinião sobre o que deve ser levado em consideração ao avaliarmos a qualidade de um jogo?